Antes do 25 de abril, a mulher era vista como dona de casa, a mãe cuidadora e passiva, sem direito sobre a sua vida e o seu corpo.
O direito ao voto, à privacidade, à carreira, eram realidades que não existiam. O Código Civil estabelecia que a mulher pertencia ao governo doméstico, sendo ao homem permitido abrir a sua correspondência, gerir a sua conta bancária, proibi-la de trabalhar ou de viajar.
Na moda o cenário era o mesmo.
O fato de banho tinha de obedecer a um conjunto de normas, para quem os utilizava e para quem os vendia. O fato de banho tinha de ser inteiro e ter saiote, não podia ser demasiado decotado de frente e detrás.
Molhar o cabelo não era permitido. Se a mulher quisesse mergulhar no mar tinha de usar touca, pois os cabelos molhados eram considerados provocantes.
O 25 de abril marca uma viragem. A liberdade chega às ruas e aos areais.
Desenhámos a nossa interpretação do que seria uma #typegirl antes da revolução e a #typegirl como a conhecemos hoje, uma mulher independente e determinada que decide o seu próprio estilo.
Gostaram?
